2009-08-06

7h3 n00b

- Ele estava assaltando o meu estabelecimento, seu policial.

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- Passa tudo que tiver no caixa - gritava o jovem nervoso apontando uma arma na cara do funcionário.
- Não atire! - implorava o outro enquanto lhe passava uma sacola recheada de alguns reais
- Não tô aqui pra atirar...
- Bem, estas foram as ultimas palavras do jovem meliante, pois alguém mais experiente havia lhe tirado a vida. Seu corpo - impulsionado - caiu por cima da caixa registradora; uma daquelas antigas que emitem um som bem característico. Sua queda arrastou tudo mais que se encontrava no balcão. Primeiro, sua arma foi ao chão, seguida pela sacola cheia de dinheiro. O sangue escorria-lhe pela nuca - a cena estava feita.

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- Não tenho culpa se o meu cliente atirou no menor, o senhor não acha?
- Ahn... Luís dos Santos não era menor, senhor. Era só um meliante.... Um azarado.

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- Eu sinto muito, não sou o cara certo pra você - Nem quero que sinta pena de mim, certo? Não sou um filho perfeito, me desculpe. Não sei escolher minhas amizades. Não estou limpo e isso não faz de mim um bom exemplo. Sinto muito também por ser pobre e ainda mais por fazer disso uma falsa desculpa para a minha real situação. Não tô aqui pra atirar em ninguém - mas... Disso eu não tenho tanta certeza.

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