... E como se eu estivesse na casa da minha tia - eu não estava na casa da minha tia - na cadeira proxima ao antigo portão vazado eu o vi chorando. Uma criança? Não! Um homem, alguem com quem eu nunca pude me expressar, aquele que ao longe, naquela esquina, muitas vezes ignorou meus olhares socorristas. - Eu posso ajudá-lo?
- Minha esposa... - ele balbuciava - ... minha esposa.
Mas ele não era mais casado - na verdade nunca havia sido... Ele abdicou de tudo isso no momento em que fizera a escolha de sua vida - ou talvez de sua morte.
- Posso lhe dar uma carona? - com os olhos, ele aceitou o meu socorro - ah... mas eu não tenho carro.
- Não tem problema, eu aceito - ele havia feito essa escolha, mas eu escolhi acordar. E desperta, decidi fazer as escolhas certas... Pelo menos até o dia em que, numa esquina, ignorei os olhares de um alguem. Hoje olho pelo antigo portão vazado da casa de minha tia - uma lágrima rola pela minha face.
- Minha vida... - eu balbucio - minha vida...
-/' river man said; she wasn't sure
2009-08-20
I did all my best to smile
ensaiado por
'olga
às
6:26 AM
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1 aplauso(s):
as vezes sentimos falta da vida que nao tivemos.
Uma saudade do que nao existiu, ao menos nessa dimensão não. Mas em uma outra concerteza. Por isso ficamos tão confusos.
ain..
river man said; she wasn't sure
:ç
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