... olhou-se no espelho, ergueu o braço como se erguesse um trófeu - o pente! O havia encontrado jogado no balcão do banheiro - Como pode? Esperei por esse pente minha vida toda - O aproximou de sua boca, mirou-se no espelho - ainda não pentiara os cabelos que ainda jaziam molhados...
[ olhou dentro de seus próprios olhos, através de seu reflexo no espelho, lá reencontrou seu olhar refletido e como que ciclicamente se viu louca
- Quantas "eu" existem aqui?
Cantava e dançava, aquele era seu palco, e não haviam bastidores, talvez uma platéia mas esta não a encabulava como aquela que assitia a peça da escola. Neste monólogo só havia espaço para ela.
[Desafinava, mas não notava, errava a letra mas não percebia,
tropeçava mas não caía__

Como os loucos da rua: daqueles que jogam pedras e daqueles que levam pedradas, os loucos das esquinas que dormem ao relento e acordam cantando. Ela não notava, mas nascia uma louca.
'olga
Oh, Riverman... She wasn't sure!